Estaria a Muralha em ruínas?

Após conquistar um emocionante titulo no 1º semestre da Série A da Liga das Confederações, a China provou que viria com tudo pra levar tudo que pudesse, contratou ótimos reforços, reintegrou quem havia saído da equipe e dispensou quem não agregava a nada na equipe. Porém, bastaram dois jogos contra um mesmo adversário e duas derrotas pra fazer-nos pensarmos. Seria a China freguesa do Emirados Árabes ou eles vieram mais fracos do que no 1º semestre? Recorremos então à história pra solucionar esta dúvida. China x Emirados Árabes já duelaram por 11 vezes, e o fato curioso é que nas 11 vezes teve um vencedor, cinco vezes foi a China e seis vezes Emirados Árabes, porém, das seis vezes, três foram nas últimas três partidas, fazendo assim com que Emirados virassem o placar. Então sobrou-nos acreditar na 2º opção. Estaria a China mais frágil que no 1º semestre? Vale ressaltar que a China perdeu oito jogadores, ou seja, 33% da equipe ou um terço. Ai vem à pergunta: Até que ponto, mudar muito no meio da temporada, mesmo que seja pra reforços melhores é valido? A história vem se mostrando que as equipes que permanecem unidas e juntas, sem muitas mudanças vem atingindo resultados melhores. Transferências no meio do ano estragam todo um planejamento, fortalece umas equipes, destroem outras. Devemos pensar, quando ao começo da temporada vamos pra uma equipe, é pensando no final do ano, em participar da Copa do Mundo, principal torneio do Gambolão. Meio do ano deveria ser apenas para pequenas trocas, e não pra ter um mercado agitado, um ótimo trabalho no 1º semestre pode se tornar NADA apenas porque na janela do meio do ano muitos resolvem trocar de ares. Pode ser que não seja o caso da China, mas a vice campeã da Séria A da Liga das Confederações, a Tunísia, com apenas duas transferências no meio do ano, já conseguiu duas vitórias em dois jogos e está prestes a obter a 3º vitória vencendo a Nigéria.

Reportagem By Felipe Pires
Edição Mello